02 maio, 2024

Neiva Rodrigues - Autora de: QUERO SER ASTRONAUTA

Neiva Rodrigues
Nome literário de Neiva Rodrigues Conceição da Silva.
Nascida em Alagoinhas-Bahia, atualmente se encaminha na produção e ilustração de histórias infantis. Professora aposentada, artista visual e escultura é licenciada e pós graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Bahia. Posicionada politicamente pela liberdade de expressão.
Começou a escrever histórias infantis nos primórdios de vida de seus dois filhos, em 1985. Para eles lia outros autores e lhes comprava livros para que gostassem de folear e ver as ilustrações. Também contava para eles histórias que ouvira de seus antepassados. Um dia eles pediram que também ela escrevesse uma história e aí foi criado o seu primeiro livro, rascunho de - O GATO AMIGUEIRO que foi publicado em 2017.

É um livro infantil. Conta uma história fictícia de um menino que é encantado por astros e estrelas do espaço sideral e tem o sonho de ser astronauta e chegar até a lua.
Diante dessa vontade, ele tem sonhos que às vezes o assustam. Seus pais respeitam o sonho de Henrique em querer ser astronauta, lhe dão atenção e incentivam o filho em suas ideias e em seus estudos.
Entrevista

Olá Neiva. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci.

Do que trata o seu Livro?
O livro tem uma história fictícia de um garotinho que quer ser astronauta e ir até a lua.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia surgiu em algum momento, e se destina a crianças ou para qualquer pessoa que aprecie leitura infantil.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Fui professora, formada em biologia, sempre artista visual e escultora. Do interior da Bahia. Inicialmente como escritora do livro O GATO AMIGUEIRO, por incentivos de meus filhos quando crianças e agora, os netos mantêm a inspiração, porque gosto de ler para eles.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
É o meu segundo livro e acho que não é fácil ter reconhecimento. Mas pretendo continuar mesmo assim. Tenho essa atividade por deleite. Ter leitores, depende da formação dada em casa e nas escolas. O país com os governos que tem, não prioriza a educação.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Vamos a editora Scortecci através de uma amiga poetisa quando para a publicação do O GATO AMIGUEIRO.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Deve ser lido sim. A história pode ser real e mostra que as crianças sonham alto e crescem se tiver a compreensão, acompanhamento e carinho dos pais. Estimula a curiosidade para o estudo e conhecimento de que a terra existe e está conectada num sistema solar!

Obrigada pela sua participação.
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Marcos Quinan - Autor de: ANABEL, BRÁS TEODORO E O POVO DO BELO MONTE e GESTOS DE CADA LUGAR

Foi bancário em Goiânia/GO: Banco Brasileiro do Oeste, Banco da Bahia e Banco Auxiliar de São Paulo. Voluntário na obra social e educacional Pequena Casa da Criança em Porto Alegre/RS. Industrial em Goiânia/GO: Gimpel- Fabricas de Papel Ltda. Representante Comercial de diversas empresas goianas, além da Copa limpa desde a sua fundação e da Arisco Produtos Alimentícios durante toda sua existência onde também ocupou o cargo de Diretor de Vendas na fusão das indústrias Beira Alta e Colombo (RJ) adquiridas por ela.
Nascido em Ipameri-GO, vive na Amazônia onde é aplaudido produtor, compositor, teatrólogo, artista plástico, fotógrafo, agitador cultural e escritor. Teve ainda uma passagem pelo teatro, no despertar de sua vocação artística ainda jovem em Goiânia onde fez parte da Agremiação Goiana de Teatro, participando ativamente na administração do Teatro Inacabado, na época o único teatro construído por um grupo amador no Brasil, onde também foi ator, iluminador e tesoureiro. Fundou, com Paulo Roberto Vasconcelos nos anos 70, a “Companhia de Teatro do Autor Brasileiro”. Com Roseli Naves e Nilson Chaves, nos anos 80 a “Gravadora e Editora Outros Brasis”. Junto com Nilson Chaves, Walbert Monteiro, Conceição Elarrat e Fátima Silva em 2002 criaram a “ACAM – Associação Cultural da Amazônia” e foi um dos coordenadores do primeiro Seminário Cultural da Amazônia realizado por ela no ano seguinte. Foi Secretário Executivo do Programa de Incentivo à Cultura do Estado do Pará - SEMEAR e Assessor da Presidência da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves. Chefiou a delegação da Amazônia no Fórum Mundial de Cultura realizado em SP. Participou desde as primeiras iniciativas junto com a Fundação Joaquim Nabuco de Recife na formulação das demandas apresentadas. Participou do Festcine Amazônia na comemoração de sua décima edição em Porto Velho como palestrante. Também como palestrante no Curso de Extensão e Aperfeiçoamento em Gestão Cultural promovido pelo MINC/UFPA. Esteve presente como membro convidado da comissão na última edição do Acorde Brasileiro em Porto Alegre e na mesa promovida pela Funarte no Fórum Social em Belém. Em 2006 junto com o filho Marcelo Quinan criou a Lado de Dentro, loja virtual dedicada à divulgação e comercialização da produção cultural brasileira, incluindo nossa cultura científica. Marcos Quinan também assinou durante alguns anos a coluna “O Que Vem do Norte” no site Festivais do Brasil. Foi colaborador do jornal Só Cultura de Jaguarão-RS. Criou o blog ABARIBÓ onde publicava seu trabalho fotográfico depois de, durante longo tempo, apresentar material de artistas novos e obras consagradas da arte e cultura brasileira. Participa, como jurado de festivais de música e interage com grupos de artistas em oficinas e palestras sobre os mais variados assuntos da cultura brasileira, desde a produção até os aspectos práticos que a envolvem. Em 2019 coordenou junto com Deborah Miranda, Fatinha Silva, Elizabeth Orofino, Andréa Cozzi e Delson Luís a I FLIB - Feira Literária Infanto-juvenil de Belém.
Contudo, esse “sertanista da vida, das ideias, dos sonhos” conforme o define o jornalista, compositor, escritor e teatrólogo Edyr Augusto Proença, só resolveu mostrar-se ao público ao atingir seu meio século de vida. Antes disso, associava sua atividade empresarial a eventos artísticos como agitador, produtor e divulgador, mas sem expor sua própria criação que hoje está indelevelmente registrada em livros, pinturas, esculturas, fotografias, músicas e letras editadas em cds, uma bela produção da nossa brasilidade.

Para conhecer todas as obras, projetos, musicas do autor - acesse o link: https://marcosquinan.blogspot.com/

Anabel, Brás Teodoro e o Povo do Belo Monte

Uma reflexão sobre o episódio de Canudos, assunto recorrente nas manifestações do autor e objeto de permanente pesquisa na sua vida. Nele está presente o desassossego e a brasilidade interagindo com a percepção de nossa história. Brás Teodoro, um pintor famoso que, ao iniciar uma nova série de pinturas sobre o tema Canudos, começa a ter visões e alucinações que o acompanham durante seus experimentos novos ao mesmo tempo em que, sua convivência com a estudante Anabel o colocam ora no presente, ora no passado, numa alucinação cotidiana ao pintar a série O POVO DO BELO MONTE. É baseado em pesquisas sobre a época e diversos estudos sobre o episódio de Canudos.

Poemas baseados na vivência e itinerância do grupo de palhaças LAS CABAÇAS pelo País, principalmente no Nordeste e na Amazônia publicados no Blog Las Cabaças e do autor em seus mais de quarenta anos de trabalho na região Amazônica. Um desvendamento de histórias com expressões e modos semeados por personagens contatados, num desvendamento de costumes, gestos e simplicidade de comunidades sertanejas, quilombolas, indígenas, beiradeiras e ribeirinhas.




Entrevista

Olá Marcos. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
ANABEL, BRAS TEODORO E O POVO DO BELO MONTE - 2024 – Revisita o episódio de Canudos assunto recorrente em sua criação.
GESTOS DE CADA LUGAR – 2024 – Do acompanhamento, passo a passo, desde os primeiros, a formação delas. Passo a passo os primeiros passos do Grupo Quintal e depois seus trabalhos individuais nos palcos, como atrizes, arte-educadoras e contadoras de histórias, a carreira médica de besteirologistas no Doutores da Alegria. Também todos os sonhos. Sempre juntas.
Cúmplice em tempo integral na criação da dupla Las Cabaças - Bifi e Quinan (Juliana Balsalobre e Marina Quinan) e seus projetos Semibreve, Divagar e Sempre, Brasil na Cabaça e Palhaças Amazônia Adentro, O Dia da Caça e outras encenações. Criações cuja força da determinação comandou cada esforço que seguiu de longe sintonizado com suas vivências e com o que mais podia, convivendo com as pesquisas sobre temas e formas de atuação em comunidades sertanejas, quilombolas, indígenas, beiradeiras e ribeirinhas.
A primeira, pelo Nordeste e parte da Amazônia, no ano de 2006; teve a participação da cadela Firula. A segunda, no ano de 2008 e parte de 2009, fazendo o caminho inverso, andaram por toda a Amazônia e uma parte do Nordeste. Dela participaram, com o apoio dos Doutores da Alegria, o fotógrafo e cinegrafista Rodrigo Luz e o médico, escritor e músico Frederico Galante e, no seu final, os besteirologistas convidados Dr. Dedérson, Dra. Lola Brígida, Dr. Da Dúvida e Dr. Montanha. Depois, radicadas em Alter do Chão (PA), se espalharam pela Amazônia e foram colecionando novos textos ao repertório, vez ou outra, circulando por outras regiões em festivais e encontros de palhaçaria.
Do conhecimento bruto das suas narrativas, vídeos, fotografias e pequenos filmes, observações e algumas palavras emprestadas; nasceu Gestos de Cada Lugar. Um feixe de poemas escritos e quase todos publicados no Blog Las Cabaças durante suas andanças com o pseudônimo de “Anônimo”, enriquecidos com o texto Andanças de Frederico Galante e as músicas Mandacaru e Telelém; parcerias com Marco Antonio Quinan e Caixeiras do Maranhão com Juliana Balsalobre.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
ANABEL, BRAS TEODORO E O POVO DO BELO MONTE - Revisita o tema Canudos após as últimas pesquisas feitas, tema recorrente na minha sintonia com nossa brasilidade nem sempre estudada como deveria.
GESTOS DE CADA LUGAR – Do acompanhamento, passo a passo, desde os primeiros, a formação delas. Passo a passo os primeiros passos do Grupo Quintal e depois seus trabalhos individuais nos palcos, como atrizes, arte-educadoras e contadoras de histórias, a carreira médica de besteirologistas no Doutores da Alegria. Também todos os sonhos. Sempre juntas.
Cúmplice em tempo integral na criação da dupla Las Cabaças - Bifi e Quinan (Juliana Balsalobre e Marina Quinan) e seus projetos Semibreve, Divagar e Sempre, Brasil na Cabaça e Palhaças Amazônia Adentro, O Dia da Caça e outras encenações. Criações cuja força da determinação comandou cada esforço que seguia de longe sintonizado com suas vivências e com o que mais podia, convivendo com as pesquisas sobre temas e formas de atuação em comunidades sertanejas, quilombolas, indígenas, beiradeiras e ribeirinhas.
A primeira, pelo Nordeste e parte da Amazônia, no ano de 2006; teve a participação da cadela Firula. A segunda, no ano de 2008 e parte de 2009, fazendo o caminho inverso, andaram por toda a Amazônia e uma parte do Nordeste. Dela participaram, com o apoio dos Doutores da Alegria, o fotógrafo e cinegrafista Rodrigo Luz e o médico, escritor e músico Frederico Galante e, no seu final, os besteirologistas convidados Dr. Dedérson, Dra. Lola Brígida, Dr. Da Dúvida e Dr. Montanha. Depois, radicadas em Alter do Chão (PA), se espalharam pela Amazônia e foram colecionando novos textos ao repertório, vez ou outra, circulando por outras regiões em festivais e encontros de palhaçaria.
Do conhecimento bruto das suas narrativas, vídeos, fotografias e pequenos filmes, observações e algumas palavras emprestadas; nasceu Gestos de Cada Lugar. Um feixe de poemas escritos e quase todos publicados no Blog Las Cabaças durante suas andanças com o pseudônimo de “Anônimo”, enriquecidos com o texto Andanças de Frederico Galante e as músicas Mandacaru e Telelém; parcerias com Marco Antonio Quinan e Caixeiras do Maranhão com Juliana Balsalobre.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Fui bancário em Goiânia/GO: Banco Brasileiro do Oeste, Banco da Bahia e Banco Auxiliar de São Paulo. Voluntário na obra social e educacional Pequena Casa da Criança em Porto Alegre/RS. Industrial em Goiânia/GO: Gimpel- Fabricas de Papel Ltda. Representante Comercial de diversas empresas goianas, além da Copalimpa desde a sua fundação e da Arisco Produtos Alimentícios durante toda sua existência onde também ocupei o cargo de Diretor de Vendas na fusão das indústrias Beira Alta e Colombo (RJ) adquiridas por ela.
Nasci em Ipameri-GO, vivo na Amazônia onde sou aplaudido produtor, compositor, teatrólogo, artista plástico, fotógrafo, agitador cultural e escritor. Tive ainda uma passagem pelo teatro, no despertar da vocação artística ainda jovem em Goiânia onde fiz parte da Agremiação Goiana de Teatro, participando ativamente na administração do Teatro Inacabado, na época o único teatro construído por um grupo amador no Brasil, onde também fui ator, iluminador e tesoureiro. Fundei, com Paulo Roberto Vasconcelos nos anos 70, a “Companhia de Teatro do Autor Brasileiro”. Com Roseli Naves e Nilson Chaves, nos anos 80 a “Gravadora e Editora Outros Brasis”. Junto com Nilson Chaves, Walbert Monteiro, Conceição Elarrat e Fátima Silva em 2002 criamos a “ACAM – Associação Cultural da Amazônia” e fui um dos coordenadores do primeiro Seminário Cultural da Amazônia realizado por ela no ano seguinte. Fui Secretário Executivo do Programa de Incentivo à Cultura do Estado do Pará - SEMEAR e Assessor da Presidência da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves. Chefiei a delegação da Amazônia no Fórum Mundial de Cultura realizado em SP. Participei desde as primeiras iniciativas junto com a Fundação Joaquim Nabuco de Recife na formulação das demandas apresentadas. Participei do Festcine Amazônia na comemoração de sua décima edição em Porto Velho como palestrante. Também como palestrante no Curso de Extensão e Aperfeiçoamento em Gestão Cultural promovido pelo MINC/UFPA. Estive presente como membro convidado da comissão na última edição do Acorde Brasileiro em Porto Alegre e na mesa promovida pela Funarte no Fórum Social em Belém. Em 2006 junto com o filho Marcelo Quinan criei a Lado de Dentro, loja virtual dedicada à divulgação e comercialização da produção cultural brasileira, incluindo nossa cultura científica. Também assinei durante alguns anos a coluna “O Que Vem do Norte” no site Festivais do Brasil. Fui colaborador do jornal Só Cultura de Jaguarão-RS. Criei o blog ABARIBÓ onde publicava meu trabalho fotográfico depois de, durante longo tempo, apresentar material de artistas novos obras consagradas da arte e cultura brasileira. Participo, como jurado de festivais de música interagindo com grupos de artistas em oficinas e palestras sobre os mais variados assuntos da cultura brasileira, desde a produção até os aspectos práticos que a envolvem. Em 2019 coordenei junto com Deborah Miranda, Fatinha Silva, Elizabeth Orofino, Andréa Cozzi e Delson Luís a I FLIB - Feira Literária Infanto-juvenil de Belém.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Acho muito difícil e desestimulante. Além de a leitura ser pouco valorizada no ambiente familiar e escolar, temos o problema da distribuição e o descaso com nossa cultura de um modo geral e com as bibliotecas públicas.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Em 2002 fizemos o Projeto Trocando Palavras que possibilitou promover a doação do meu trabalho, na época seis livros, a todas as bibliotecas públicas da Amazônia Legal totalizando 3.292 livros. A editora cedia o lucro, o autor seu percentual, uma transportadora patrocinava o envio e um banco os comprava para a doação. Infelizmente a editora fechou antes de publicar o último livro contratado comigo e, par a cumprir as tratativas do projeto Trocando Palavras, fizemos sua publicação por nossa conta e assim, através da internet entramos em contato com a Scortecci onde encontramos o custo benefício que precisávamos.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Penso que sim, espero que minhas angustias, inquietações e emoções possam levar o leitor a fazer reflexões sobre as relações humanas e conhecer nossa história e onde elas são ambientadas.

Obrigado pela sua participação.

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28 abril, 2024

Iris Miranda - Autora de: SER-TÃO JOVINA

Nome literário de Iraildes Dantas de Miranda.
Possui mestrado e créditos completos de doutorado em Letras UNESP, mora em Boston, MA e é autora do livro Out of Reach and Other Stories (Fora de Alcance e Outras Histórias), que em breve será publicado no Brasil.




Histórias de Amor e Fé no Aribicé retrata a força heroica de Jovina, mãe de 12 filhos, que viveu no Aribicé, Sertão da Bahia. O livro é narrado sob a perspectiva pessoal da filha Íris Miranda, que eterniza a mãe enquanto faz o Aribicé se destacar em páginas de literatura pela primeira vez.
A vida de Jovina e tudo o que ela atravessou são exclusivamente pessoais e profundamente humanos. Por isso, fica fácil o leitor se identificar com os fatos narrados." (Verônica Alves, Presidente da Academia de Letras do Vale do Itapicuru).
"A narrativa surpreende pelo humor, emoção e poeticidade, que combina bem com a musa inspiradora Jovina — afinal foi ela quem que levou Íris Miranda a criar essa verdadeira obra de amor e arte.” (Danilo Marques, poeta e cartunista).
O livro é como a explosão de uma estrela: brilhante e poderosa que faz o leitor olhar o passado e ver o futuro sob uma nova luz.” (Evely Libanori, professora doutora em Literatura).

Entrevista

Olá Iris. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Em Ser-tão Jovina: Histórias de Amor é Fé no Aribicé, eu mostro a trajetória heroica de Jovina que viveu no sertão da Bahia. Ela é minha mãe e de mais 11 filhos. Procuro desvendar o que faz essa mulher ser a mais marcante e admirada do Aribicé. O livro se transforma em uma saga das famílias que deram origem ao lugar e tem traços de epopeia porque mostra a força heroica de Jovina para a vida e o espírito do valente povo desse lugar.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Escrevi esse livro para tornar Jovina imortal, quando percebi que ela não era eterna e que o tempo dela estava acabando na Terra. A vida de Jovina e tudo o que ela atravessou são exclusivamente pessoais e profundamente humanos, por isso, fica fácil para qualquer leitor se identificar com os fatos narrados e se apaixonar pela história de amor entre ela e Luiz. O livro certamente agrada o público de todas as idades.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Tenho mestrado e doutorado incompleto em literatura e inúmeros trabalhos de análise literária em revistas de literatura. Trabalhei como professora universitária no Brasil e nos Estados Unidos, onde moro há mais de 20 anos.
Escrevi meu primeiro livro de ficção há mais de dez anos, Out of Reach and Other Stories (Fora de Alcance e Outras Histórias), que ainda não foi publicado no Brasil. Atualmente, trabalho como intérprete, mas não consigo imaginar minha vida sem estar envolvida com escrita criativa.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Eu escrevo quando tenho histórias significativas para compartilhar. Escrevo para esquecer, lembrar ou criar realidades. Escrevo para me desafiar, rir ou chorar. Oh, yeah, escrevo para me surpreender com a minha escrita e com as imagens e personagens que crio. Mas o auge mesmo do prazer é ter o livro “vivo” em minhas mãos, mesmo tendo poucas pessoas para dividir minha emoção. Espere: parece que não respondi a sua pergunta? Desculpa. É que se eu pensasse primeiro no leitor, eu não escreveria. Mas penso, sim, em oferecer uma história rica e divertida, que faça um eventual leitor sair do tempo e voltar mais leve e inspirado para a realidade.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Cruzei com essa editora numa busca no Google. Depois conheci uma escritora que já tinha publicado com vocês, Veronica Alves, e isso me encorajou.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Ser-tão Jovina se caracteriza como escrita criativa: tem três narradores, eu, Íris, minha mãe Jovina e um outro em terceira pessoa. Eu apareço no livro como pessoa real, uso a estratégia narrativa de discutir o projeto de escrever o livro dentro do próprio livro e faço uso de malandragem para as pessoas me ajudarem com o conteúdo. Isso deixa o leitor intrigado, sem saber se as cenas descritas aconteceram de fato ou se são pura invenção. Sim, eu deixo turva a barreira entre ficção e realidade. A narrativa tem uma linguagem simples e expressões regionalistas bem divertidas, mas o conteúdo pode ser sério e profundo quando a situação exige. É possível que o leitor até se sinta inclinado a puxar uma cadeira para fazer parte das conversas dos personagens, porque todos os assuntos são abertos a múltiplas opiniões. Mas com certeza, a leitura faz o leitor continuar virando as páginas e sorrir das situações mais inesperadas. A principal história de amor do livro é entre mãe e filha. Talvez, lendo esse livro, o leitor tenha o desejo de aprender mais sobre a história de seus pais ou dos avós enquanto eles ainda estão vivos, porque são eles que guardam na memória a história da família e da comunidade em que vivem.
E vocês, meus queridos leitores, podem encontrar também inspiração para transformar histórias regionais em narrativa de valor universal. Nunca se sabe.

Obrigada pela sua participação.
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20 abril, 2024

Sergio Gonçalves Freire - Autor de: O INVERSO DO NEXO

Gosta de se definir como filho de imigrantes, torcedor do São Paulo e apaixonado por literatura. Nascido na capital paulista, em 1971, passou a infância e adolescência cercado pelo asfalto e pelo compasso frenético de um bairro operário, onde “presenciava a realidade diária dos que lutavam pela subsistência”. As lembranças daqueles tempos árduos e de transformações políticas e sociais que absorviam a cidade nos anos 80 permaneceram como traço de personalidade, segundo diz. Começou a trabalhar aos 15 anos, quando ingressou no Banco do Brasil (BB), após saber, na escola pública em que estudava, que haveria uma seleção entre os bairros da região para vagas de menor aprendiz na empresa. Seguiu carreira no BB. Nos últimos vinte e três anos, atuou em diversas áreas ligadas à estratégia de comunicação do banco. Atualmente exerce o cargo de Gerente Executivo de Imprensa e Risco de Reputação. Passou a residir na capital federal em 2001. Hoje, considera-se um paulistano que se rendeu a Brasília, por se dizer “fascinado por esse impossível desejo de organização e uniformidade da cidade que a todo momento é transformado pela vida”. Meio jornalista, meio bancário. Um pouco saudosista e um tanto curioso. Hoje, o gosto pelo futebol; amanhã, pelas letras. Dessa miscelânea toda é que brota a poesia.
Esta coletânea de poesias contempla temáticas muito distintas. Há poemas líricos e outros mais próximos de reflexões existencialistas ou que se valem da ironia na abordagem do cotidiano observado pelo autor. É clara a intenção do poeta em elaborar uma obra dinâmica por meio da pluralidade de temas apresentados. Esse desejo do autor vem acompanhado de outro aspecto responsável por influenciar, com igual força, o surgimento de poemas com variadas abordagens. Trata-se do tempo de reunião da coletânea, que reflete a travessia do autor por sentimentos e sensações que o transformaram ao longo dos anos. Como elemento de junção de toda essa diversidade, encontra-se o predomínio dos versos livres. As rimas e métricas são deixadas de lado pelo autor em favor de uma linguagem mais fluida e coloquial. Aspectos de um ritmo de prosa são recorrentes na sucessão de versos, mas isso, em momento algum, deixará qualquer dúvida ao leitor de que cada palavra está a serviço do discurso poético. O estilo, que garante unicidade à obra, flerta, em diversos momentos, com o corte seco nas frases para levar a uma sequência de percepções que possa sugerir ao leitor expectativas e surpresas na assimilação de cada linha dos poemas. Ao chegar ao final da leitura de O inverso do nexo, o leitor certamente terá o que refletir e será levado a assumir novas perspectivas e significados pelas imagens e pensamentos que os poemas lhe provocaram.

Entrevista

Olá Sergio. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
É uma coletânea de poesias que busca retratar temas diversos, indo do lirismo à ironia ou do pessimismo à gratidão. Acredito que a vida seja uma tensão permanente entre sentimentos opostos e uma fusão entre nossos desejos e os acontecimentos aleatórios que nos cercam.
Na minha concepção do que possa ser uma das finalidades da literatura, a poesia precisa refletir todas essas incertezas a que estamos submetidos, sem deixarmos de ver beleza nisso. A existência pode vir acompanhada de agruras e nem por isso abriremos mão de buscar a felicidade.
Essa luta permanente e a necessidade de enxergar o belo, mesmo perante nossas contingências humanas, são visões de mundo que procuro colocar em meus versos.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Os poemas foram surgindo ao longo do tempo e a ideia de sequenciá-los em livro foi amadurecendo nos últimos dois anos.
Todo o autor, de certa forma, escreve para um leitor implícito. Dizem que é uma impossibilidade psicológica considerar que se escreva apenas para si. Nunca pensei em um público específico a que se destinasse a obra. A única preocupação desde o início foi fazer com que o livro trouxesse poesias que não se limitassem a comover, sucumbindo a um lirismo dócil. Era preciso ir além. Sempre foi importante que os versos incomodassem e provocassem reações no leitor, para que ele pudesse refletir sobre fatos ou sentimentos, mesmo que uma latência de mal-estar surgisse após a leitura de determinado poema. O mais importante foi estimular perspectivas de pensamento ao leitor e ampliar visões a partir do que sugere cada verso.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou jornalista de formação e tive a oportunidade de participar da elaboração de um livro-reportagem com outras duas jornalistas. Fomos literalmente a campo e retratamos a realidade de assentamentos de reforma agrária no país.
No dia a dia, o meu contato com as palavras ocorre de forma frequente. Trabalho como gerente executivo de imprensa, comunicação interna e risco de reputação em um grande banco e sou responsável por produzir e gerir a elaboração de estratégias de comunicação, discursos institucionais, artigos e os mais diversos materiais de divulgação.
Exercer uma profissão que exige lidar com comunicação e todas as suas potencialidades é algo que me traz enorme satisfação. Já a literatura traz outras abordagens na relação com a palavra. Ao ingressar nesse universo, saímos da linguagem literal e mergulhamos no campo da polissemia. Trata-se de uma complexidade que me fascina cada vez mais. Outros projetos no campo da literatura virão. Mas, em uma próxima vez, será algo escrito em prosa..

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Se algum autor pensar no mercado consumidor de livros, não terminará um parágrafo de sua obra. Isso vale principalmente para os escritores iniciantes, que ainda não possuem um público cativo.
Escrever precisa ser, acima de tudo, uma necessidade de se expressar, independentemente se a obra vai alcançar cem ou cem mil pessoas. O que importa é o sentimento do autor que se materializou em algo que estava contido. Além disso, o próprio ato da escrita é um exercício intelectual extremo, que alinha ideias internas e provoca percepções ao escritor de uma forma que ele sequer imaginava.
É claro que viver em um país que lê pouco causa preocupação, principalmente, ao pensarmos como queremos nos constituir enquanto sociedade civil e cidadãos. A leitura tem um papel fundamental para que as pessoas compreendam melhor a sua inserção social e a participação histórica que possam cumprir no atual momento do país..

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Um grande amigo, Newton Cesar, lançou um livro pela editora, sobre a história dos jogos de futebol entre Brasil e Argentina. Adorei o livro e todo o trabalho editorial da publicação. Foi ele quem me indicou a editora e eu prontamente segui o conselho.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Ser escritor é ser lido. É intrínseco ao ofício. Como todo iniciante na literatura, tenho a expectativa de que os leitores possam avaliar meu trabalho e me trazer suas percepções. São essas conexões com os leitores que permitem ao escritor continuar evoluindo em sua obra.
Não vou aqui fazer juízo de valor do meu trabalho. Cabe ao leitor esse papel. Posso apenas dizer que tentei ao máximo escrever com autenticidade, a partir dos sentimentos que carrego. Se houver filtros no que expresso, posso dizer que são escassos esses momentos que impactem a fluência entre mim e os versos.
Sobre uma mensagem especial aos leitores, gostaria de deixar um dos versos do livro: “Todas as sórdidas coincidências fazem miragens tão concretas”..

Obrigado pela sua participação.

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José Roberto Mathias - Autor de: PALAVRAS DESCONEXAS EM DESCONEXO TEMPO

Como disse e como está escrito, é mais uma aventura. “Sonhar Comigo”(1986), “Ser ESSÊNCIA”(1987), “Cacos de Poesia”(1992) e “Pátria de Poetas”(1996) – essa é a minha Bibliografia. As poesias, os textos surgiram, na antiga 5ª série (1975), e vieram as poesias adolescentes.1982, ingressei nas Letras USP. 1984, tornei-me Professor de Língua Portuguesa e Literaturas. Juntei as pontas das “palavras”: escrita e ensinadas. Hoje sou aposentado, mas estou, ainda, dentro da sala de aula. Saudade pura. Acreditava que ia morrer de Tuberculose, aos vinte e um. Não aconteceu. Depois, achei que morreria com 30 ou 40, como Pessoa. Não ocorreu. Agora, quero me juntar aos oitentões Drummond e Bandeira. Portanto, ainda há lenha para queimar. Projetos? Os que surgirem...os que ainda não idealizei... Quem sabe “Contos de aulas quaisquer”? Fica dito.

Ainda estou vivendo os primeiros sessenta anos desde a data de “minha nascença”. Se foram vividos bem ou mal, não é da conta de ninguém e, talvez, nem de mim mesmo. “Viva cada momento de sua vida, como se nunca mais fosse viver um outro igual...” — dizia uma canção de minha época de Juventude. Mais tarde, encontrei um lema — “Só por hoje!” — que me acompanha há um tempo. Portanto, são as Palavras, minhas companheiras, com as quais convivi nos livros que li, nas aulas que dei, nas promessas que fiz (e não cumpri...), que me incomodaram e me levaram a mais esta aventura. Desconexas e sem Tempo definido, aqui estão. Vamos a elas e com elas!

Entrevista

Olá José Roberto. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
São poemas de “Vida Inteira”. Comecei a escrever por volta dos onze anos. Aos cinco, tinha decidido ser professor. Por fazer letra feia nas lições, minha mãe rasgava páginas e páginas de meus cadernos. Para treinar a letra, copiava páginas e páginas dos livros da estante. Surgiu a paixão pela Literatura. E assim foi. “Palavras Desconexas em desconexo tempo” é o registro dos primeiros 60 anos de minha vida.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Este é o meu quinto livro publicado pelo Mestre João Scortecci. Surgiu da minha visita ao “stand” da Scortecci na última Bienal. Recebido pelo sorriso inconfundível de João, percebemos que eu sou um dos que confiaram no Jovem João, lá no ano de 1986, na Galeria da Teodoro Sampaio. Juntei os papéis e a agenda velha e o projeto se concretiza. Meu público? Os que acreditam na poesia de um velho Professor de Língua Portuguesa. Os que gostam da poesia.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Como disse e como está escrito, é mais uma aventura. “Sonhar Comigo” (1986), “Ser ESSÊNCIA”(1987), “Cacos de Poesia”(1992) e “Pátria de Poetas”(1996) – essa é a minha Bibliografia. As poesias, os textos surgiram, na antiga 5ª série (1975), e vieram as poesias adolescentes.1982, ingressei nas Letras USP. 1984, tornei-me Professor de Língua Portuguesa e Literaturas. Juntei as pontas das “palavras”: escrita e ensinadas. Hoje sou aposentado, mas estou, ainda, dentro da sala de aula. Saudade pura. Acreditava que ia morrer de Tuberculose, aos vinte e um. Não aconteceu. Depois, achei que morreria com 30 ou 40, como Pessoa. Não ocorreu. Agora, quero me juntar aos oitentões Drummond e Bandeira. Portanto, ainda há lenha para queimar. Projetos? Os que surgirem...os que ainda não idealizei... Quem sabe “Contos de aulas quaisquer”? Fica dito.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Estou nas duas pontas: aquele que escreve e aquele que ensina a ler e a interpretar. Não dá para dizer que a culpa é dos professores que não incentivam. São tantas as culpas dos mestres, que mais uma seria “mais uma injustiça”. A realidade é essa e, infelizmente, não há o que mudar. Temos que buscar nas Tecnologias, formas de divulgação, de incentivo e de realização. Há, sim, novos escritores perdidos em nossas salas de aula. Há, sim, novos leitores que têm que surgir dentro das comunidades. Temos que trabalhar as novas gerações para que encontrem na Internet e nos livros digitais o prazer da leitura. Portanto, os computadores e os celulares têm que ser “aliados” e não inimigos. Fácil falar... difícil executar.

 Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Há quarenta anos, ingressei – por concurso público – na Câmara Municipal de São Paulo. Na época, se o Moacyr, meu pai, era Diretor, mais de trinta anos de Funcionalismo Público. Fui trabalhar no Departamento do Pessoal e lá encontrei a querida Tia Deise. Uma “mãezona”, uma mulher preta linda, que me incentivou com um recorte da Scortecci, retirado da Gazeta de Pinheiros. Incentivou-me e não se aquietou, enquanto não levei os “meus papéis” ao Mestre João.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Pergunta difícil. Há até passagem bíblica para isso. “Ninguém acende uma lamparina para colocá-la embaixo da cama...” Acredito que ninguém coloca palavras no papel para que sejam esquecidas ou rabiscadas ou, ainda, “deletadas”. “Spoiler” ... As últimas linhas do “Palavras Desconexas em desconexo tempo” parecem responder.
“[...] E se não tiver como partilhar da Fé que tenho, siga o que diz Manuel Bandeira: ‘Fecha meu livro, se por agora, não tens motivo nenhum de pranto...’
Parafraseando, eu digo: ‘Fecha meu livro, se, por algum motivo, não acreditas um pouco naquilo em que acredito’...”
Entenda como um novo convite, uma nova aventura. O livro é uma aventura que pode ser vivida sozinho ou em conjunto. Venha participar daquilo em que eu acredito. Paz!.

Obrigado pela sua participação.
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13 abril, 2024

Getulino do Espírito Santo Maciel - Autor de: DESENCANTANDO PALAVRAS

É goiano de Morrinhos. Reside em Lorena (SP). Frequentou Seminários Diocesanos de 1954 a 1963. É graduado em Filosofia pura e Filosofia com especialidade em Psicologia, Estudos Sociais, Pedagogia e Direito. Professor universitário aposentado, lecionou em várias instituições e encerrou sua carreira no curso de Direito da Universidade de Taubaté (SP). Dentre suas publicações, destacam-se: Seis Temas sobre o Ensino Jurídico; Apre(e)ndendo Direito; Certeza, Verdade, Palavra e Silêncio em Direito; (Re)Visitando Memórias e Filosofias; Entre Caminhos e Afetos (crônica e poesia); Dom Quixote e Tirant Lo Blanc (resenha).

“... para a condição humana, a palavra que veste o pensamento há de ser, a um tempo, fator de unificação de alguns e fator de separação de muitos, porque essa palavra tem de ser carne de nossa carne, palavra bebida com o leite materno, empapada no sangue de nossas experiências dolorosas, palavra ouvida em torno da soleira da nossa porta, palavra que nos diz que somos diferentes da turbamulta que pulula sobre a terra e nos filia num clã, numa casta, numa classe, numa pátria, palavra de essência unificadora, porque nos classifica, e separadora, porque nos caracteriza...”   Fidelino de Figueiredo


Entrevista

Olá Getulino. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Explicação detalhada sobre origem de palavras.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Publiquei por dois anos em minha página do facebook e resolvi publicar em livro.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Já escrevi cinco livro de poesia, de Direito e crônicas. Agora me dedico a desencantar palavras.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Muito difícil publicar por conta própria e vender. O que vendo não dá para pagar os custos.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Pela internet pesquisando editoras. Já publicamos outras vezes por ela.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Acho que sim. É um conhecimento a mais e mais

Obrigado pela sua participação.
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